A Igreja da Encarnação está situada em pleno coração de Lisboa (Largo do Chiado).
Existia no local uma igreja do séc. XVII e edificada a expensas de D. Elvira de Vilhena, condessa de Pontével e destruída pelo terramoto de 1755. O edifício actual, posterior ao terramoto, é da responsabilidade do arquitecto Manuel Caetano de Sousa. Em 1784, a igreja é aberta ao culto, embora a construção não se encontrasse ainda concluída.
Planta axial com justaposição de 2 rectângulos (nave e capela-mor), de volume rectangular e cobertura de 2 águas. O alçado principal tem 6 colunas jónicas e 3 corpos salientes em que o corpo central é rasgado, ao nível do embasamento, por 3 portais – um central e dois laterais.
O conjunto é encimado por 3 janelas, articuladas com varandim em balaustrada de cantaria e painéis com emolduramentos decorativos escultóricos, em baixo-relevo.
Os corpos laterais, análogos e estreitos, apresentam, cada um, uma sucessão de 3 janelas de peito, de diferentes morfologias e 1 óculo iluminante.
O interior é revestido com mármores, a nave e a capela-mor são delimitadas por cornija, os muros laterais ritmados, cada um, por 4 arcos de volta perfeita. A arcaria inscreve altares laterais, 7 dos quais definidos por retábulos compostos por frontões interrompidos em estuque suportados por colunas. Precede a capela-mor um arco triunfal de volta perfeita em cantaria animado com as armas do reino. Na capela-mor existe o retábulo-mor em cantaria composto por duplas colunas compósitas.
É uma arquitectura religiosa, pombalina, barroca tardia, rococó e enquadra-se na tipologia do final do séc. XVIII. A fachada do templo apresenta-se num estilo neoclássico.
12 de dezembro de 2008
3. Igreja da Encarnação
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Terramoto de 1755
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